Olá, tripulação!
*** AQUECE ESPECIAL ***
PELO PRIMEIRO DIA DE BIENAL!

Para todos que quiseram meu pescoço no final de Linhagens, aqui está o comecinho de Talismãs.
Boa leitura!
PELO PRIMEIRO DIA DE BIENAL!

Para todos que quiseram meu pescoço no final de Linhagens, aqui está o comecinho de Talismãs.
Boa leitura!
Até o final da Bienal, postarei aqui um quote de Talismãs por dia, sempre às 19 horas. Generosos quotes!
(As novidades da Bienal serão via Facebook ou Instagram)
*** Lembrando que, na Bienal, estarei no estande M69 durante o evento todo, com minha turma de "monstrinhos"! ***
Se você ainda não leu Linhagens,
caia fora!
Este texto é continuação direta!
Se você ainda não leu Linhagens,
caia fora!
Este texto é continuação direta!
O CORAÇÃO DE KRILIN
enlouqueceu.
Velozes ramos pontiagudos
irromperam do lindo mar verde como lanças e chicotes e se arremessaram com
fúria assassina sobre os recém-chegados, que mal tiveram tempo de estruturar
defesas.
Peter foi atingido por um
golpe mental violento que, se tivesse dado certo, causaria um nocaute de horas.
Mas não deu. O jovem rechaçou o ataque de Krilin com um impressionante estouro
de poder, checando imediatamente Peggy (ilesa, atordoada, detida na árvore) e
ordenando, com toda sua autoridade de Senhor, para a krilin PARAR. JÁ!
A krilin não obedeceu, mas
Peter não esperou para ver se obedeceria. Deu a ordem já correndo para o
emaranhado que atacava seu pai, saltando sobre os ramos que se contorciam.
Ativou Luta, sentiu as mãos formigando de poder e disparou, enfurecido. A enorme
força do jovem Herdeiro de Merine atingiu a krilin, destruindo seus ramos e
quase libertando Robert.
Mas havia ramos demais para
substituir os destruídos antes que Robert, ferido, conseguisse escapar.
Havia também ramos para
imobilizar Peter, enrolando-se nele sem feri-lo, obrigando-o a lutar para se
soltar. Estava PRESO! Krilin queria matar seu pai, e ele estava PRESO! Chamou
Merine, a Casa não respondeu. Chamou novamente. NADA! Enraivecido contra
Merine, Krilin e TUDO que se relacionasse a Linhagens, Peter usou força,
disparos, redimensionamento, tudo o que conhecia. Inútil. INÚTIL! A krilin não
ia feri-lo, mas não permitiria que interferisse!
Só então Peggy conseguiu
escapar da contenção da árvore-krilin. Seu escudo a cercou numa cintilante aura
de luz e ela correu sobre a krilin como uma aparição. Peter viu-a e gritou,
chamando, mas Peggy estava muito mais perto de Doris e Henry. A garota não era
capaz de disparos potentes. Suas habilidades eram luz, sensibilidade, transporte.
Meteu-se entre os ramos que atacavam seus pais adotivos, tentando tocá-los para
poder transportá-los.
Os ramos passavam zunindo em
torno de Peggy, mas não a atingiam. Krilin não feriria sua Senhora. Nunca!
Tampouco precisava detê-la, porque ela não ia conseguir o transporte.
Foi exatamente o que Peggy
entendeu, quando tocou em Doris. Doris e Henry, contra as expectativas de
Krilin, estavam se defendendo melhor do que o Senhor de Merine, mas não
conseguiam escapar. Mais cedo ou mais tarde, cansariam. E então...!
Peggy não podia
transportá-los com tanta krilin enrolada neles, mas podia transportar a si
mesma. Doris forneceu coordenadas e a ordem de trazer quem estava lá.
A garota obedeceu de
imediato, transportando-se e dando de cara com outra Doris e outro Henry.
Agarrou-os e retornou ao Coração de Krilin. As duplicatas se meteram no meio do
nó de ramos que atacava Henry e Doris, houve um clarão verde e a krilin
percebeu que estava tentando engolir algo muito indigesto.
Peggy se voltou para Peter e
Robert bem quando outra presença surgiu em Krilin: Moriser de Merine acabara de
se transportar.
POR UM INSTANTE, todos os
ramos se imobilizaram. No momento seguinte, o rugido da krilin sempreverde
estremeceu o solo e o ar e, como uma onda negra carregada de ódio, Krilin
atacou o Patriarca de Merine.
Peggy correu para Robert,
Peter conseguiu livrar-se da krilin que agora estava concentrada em Moriser e
correu também. Os dois jovens chegaram juntos a Robert, e juntos conseguiram
libertá-lo. Robert desabou nos braços do filho, com o rosto transformado em
sangue e carne destroçada.
– Krilin vai matar o
Patriarca. – Peggy, olhos muito abertos, parecia em transe.
– O adron pode se virar,
Peg! Me ajude com meu pai!
– Vai matar.
– PEG! PEG, VOLTE!
Moriser de Merine desaparecera
debaixo de uma pirâmide de ramos que saltavam no ar e arremetiam para o centro
como dardos.
Peggy se meteu lá no meio.
Peter bradava ordens à
krilin e a Peggy, e nenhuma ouvia. Amparando o pai, sem se atrever a deixá-lo
sozinho, Peter se perguntava onde estava sua mãe, onde estava sua avó, onde
estava o sadar que devia proteger seu pai, onde estava Merine?!
Apesar de a krilin tentar
impedir, Peggy alcançou o braço do Patriarca.
Era loucura e Krilin tinha
sido seu jardim.
Era loucura e ela era Lutadora.
Merine era seu maior dever. Maior do que sua vida.
Sabendo que estilhaçaria sua
mente, Peggy se concentrou para o transporte. Merine primeiro. PRIMEIRO!
Não havia dúvidas ou
hesitações na mente da jovem, e Krilin, não podendo permitir que sua Senhora se
ferisse, recuou seus ramos e imobilizou-se. O Patriarca ficou livre para o
transporte.
Era só do que Peggy
precisava. Sua habilidade alcançou todo o grupo, ela usou a mente de Paul como referencial
e transportou a todos, sem se preocupar em onde chegariam. Qualquer lugar era
melhor do que Krilin!
Pensam que a confusão acabou? Não sabem de nada, inocentes...
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